"Há tanta coisa que amei sem entender.
Acho que amo para não explicar. (...)
Eu me sinto difícil, um texto difícil;
eu me sinto burro quando me leio.
Cada vez mais burro.
É a voracidade da minha letra.
Eu sou embaralhado de desejos;
os desejos são dúvidas que o corpo
responde e não explica. (...)
Eu sou mais o desaforo do que o elogio."
Fabrício Carpinejar
Nenhum comentário:
Postar um comentário